A noite do último sábado (17), na Comunhão Espírita de Brasília, foi palco de um encontro emocionante e especial entre o grupo de Mocidade Espíritas dos anos 70 – que iniciou à época com apenas quatro integrantes-, e o atual grupo de jovens que conta com a participação de mais de 50 pessoas. Na ocasião, debateram um tema muito importante e que nunca deixou de ser combatido, mas que atualmente virou questão de saúde pública: o bullying.

O encontro ocorreu em mais um programa do Fala Mocidade. Para tratar do assunto, estavam a médium e oradora espírita Mayse Braga e mais dois colegas, Marcelo e Sérgio, fundadores do grupo, contaram como o problema era enfrentado no passado. Também participaram, a coordenadora do programa Fala Mocidade, Carolina Braga, com os jovens Gabriel e Mariza, que deram exemplos pessoais de como é enfrentar o bullying atualmente.
Segundo Mayse Braga, o bullying está presente mais do que nunca na sociedade que busca a perfeição. “Se você foge desse padrão, acaba por aceitar as ofensas, se esconde, sofre. Isso faz com que a sua autoestima fique lá em baixo e acredite que eles têm razão em desprezar você. Por isso, é preciso que os familiares falem e orientem esses jovens que estão sofrendo para que saibam que é o outro que está errado e não ele”, explicou.
Além disso, explica que o problema começa dentro de casa, quando os pais criam os filhos em um ambiente preconceituoso e intolerante. “A alma precisa ser educada e corrigida, e os pais, como tutores, têm sérias responsabilidades quanto a isso”, disse Mayse para uma plateia lotada de jovens e adultos.
A palestrante também reforçou que a responsabilidade para combater o problema é de todos. “ Temos que ficar de olho no que está acontecendo, pois as consequências são terríveis. Acaba que quem sofre, começa a também praticar o bullying como forma de defesa e isso não deve acontecer”, falou.
Durante a palestra foi debatido sobre como o bullying tinha um formato de brincadeira, mas que hoje em dia é muito mais cruel. Por isso, para Mayse, os jovens precisam ter segurança e autoconfiança para não ligar para o problema.
Como forma de precaução, o grupo apontou que é necessário ter em mente que todas as pessoas são extremamente sensíveis. “Não vamos sensibilizar os outros pra nos sentir superiores. Existem outras maneiras de mostrar a nós mesmos as nossas capacidades do que simplesmente ferir o outro, e o bullying nada mais é do que ferir”, reforçou Mayse.
Se engana, porém, quem pensa que o problema acontece somente entre crianças e jovens. A conclusão é que o bullying existe em todas as idades e as pessoas, até por defesa e inveja, são agressivas com o outro, porque o admiram e não sabem colocar essa admiração e, então, resolvem agredir o próximo.
O conselho final da médium é que o ser humano pode ser tudo o que quiser e que não deve nunca se submeter a um falso modelo. “Desejo que as novas gerações não precisem discutir mais o bullying, porque ele simplesmente não existirá mais”, finalizou.
O bullying
Para quem não sabe o bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a escola é o principal local onde acontece esse tipo de pratica. No Brasil, uma a cada dez crianças são vítimas frequentes de bullying.
Para quem não assistiu, ainda dá tempo. O evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube e pela Rádio e TV Comunhão na internet. Acesse e fique por dentro as discussão.
assisti e achei lindo. inclusive a oracao final de uma mocinha
assisti e achei lindo. inclusive a oracao final de uma mocinha